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No dia 26 de outubro, foi a vez do candidato a prefeito de Mogi Mirim, Aloísio Bueno, do PSL ser entrevistado pela ACIMM

No dia 26 de outubro, foi a vez do candidato a prefeito de Mogi Mirim, Aloísio Bueno, do PSL ser entrevistado pela ACIMMno qual os convidados têm a oportunidade de apresentarem suas propostas para a cidade e discorrer acerca do que pensam sobre o comércio, a indústria, a segurança e o desenvolvimento. Bueno defende, dentre outras coisas, uma prefeitura aberta ao comerciante, de modo que os empresários possam levar suas demandas, bem como um sistema de segurança integrado, em conjunto com um software que conste o geomapeamento do município. Confira alguns dos trechos do debate:

COMÉRCIO:

Para Aloísio Bueno, a pandemia veio para igualar as pessoas (quem tem dinheiro, quem não tem), mas, ao mesmo tempo, as pessoas viram como se tornaram vulneráveis. Segundo suas palavras, é uma questão que vai fazer parte da história e afetou a todos. Cita que precisará ver o que irá assumir, o que terá à disposição, e qual será o caixa para tal. Menciona ver como a prefeitura poderá absorver algum tipo de ajuda ao comerciante, procurar de todas as formas trazer quem está ocioso, quem perdeu seu negócio, sua atividade, para retomá-la de uma forma gradativa, dentro de uma parceria com a prefeitura. Trouxe como proposta um alvará provisório, nos casos de após a ida da vigilância sanitária e de um engenheiro que atestem não haver nada que ofereça risco, para que o empreendedor possa já começar a trabalhar, independente de ele ter o alvará, e ele ir cumprindo as premissas do que é pedido no alvará da prefeitura. Com isso, o empresário já vai estar ofertando emprego, arrecadando, girando seu negócio, e recolhendo impostos para a prefeitura. Para o caso de desoneração tributária, comenta que nisto há uma corresponsabilidade com a Câmara Municipal. Se o Executivo for dar algum tipo de isenção, o Legislativo pode vir a cobrar, ou gerar seus impedimentos legais por prerrogativa. Para ele, a flexibilidade não é só do Poder Executivo. Prega que é preciso ter uma irmandade, uma administração com o coração, sem plano de poder, pois isto ajuda o comércio, como uma mola motriz, que faz parte da engrenagem. Pensa em descentralizar o comércio muito rapidamente, criar oportunidades para as outras regiões, porque o fato do próprio deslocamento da pessoa em termos de tempo e de não haver incentivo de transporte para que os cidadão vão ao comércio do centro, sinalizam que é preciso deixar o comércio mais próximo das pessoas. Pensar uma forma de criar o dia da compra, o dia de determinado produto, a ACIMM fomentar de negociação com as pessoas que façam parte da associação para que possam ser feitas promoções para os munícipes, para conseguir uma negociação melhor, dar o apoio do poder público municipal ao comerciante. Se eleito, disse que tudo que for legal para redução da tarifação municipal será feito, como, por exemplo, um acordo com a Câmara Municipal para ter carência, para que os comerciantes cumpram e possam retomar seu fôlego pós pandemia, e fazer seu caixa. Prega uma gestão interativa, com um canal aberto com a prefeitura, e ter transparência com o comerciante. Finaliza o tópico dizendo que todo projeto de grande e média monta será feito através de consulta pública.

INDÚSTRIA:

o entrevistado enfatiza que é amigo de vários industriais e trabalha com grandes grupos. Para Aloísio, é preciso aumentar as áreas industriais, mas depende da aprovação da Câmara Municipal propor novos condomínios industriais. Cita que a vinda de novas indústrias traz desenvolvimento pelo recolhimento de impostos no município, e quem lá trabalha faz compras no comércio. Tem inúmeras empresas para trazer para cá e fazer o convite. Comenta que em seu governo será feita uma secretaria de novos negócios agressiva, com prazos e metas para cumprir. Para o candidato, há tantas coisas a serem explorada e a serem feitas. Menciona que Mogi Mirim abriga uma das melhores malhas viárias do Estado, e que todos os dias a economia passa por este trajeto e não para aqui na cidade. Apresenta ser preciso uma reunião com a Câmara Municipal, levantar uma bandeira da paz, uma trégua. O momento maior é de devoção, não é de interesse nem de plano de poder, porque é preciso gerar dinheiro para o cidadão, colocar comida na mesa das pessoas. Enfatiza que isso não adianta querer fazer sozinho, pois ao lado está o Legislativo Municipal. Salienta que terá a melhor forma de comunicação e quer muito estar próximo dos legisladores. Por seu partido ser base de governo, comenta que terá muito mais facilidade de arrumar financiamento através de plano do Governo Federal. O fato de haver um lastro permite conseguir muitas parcerias, de acordo com a demanda. Não tem conhecimento de onde podem ser instaladas indústrias em Mogi Mirim, pois que saiba os condomínios industriais estão praticamente lotados. Comenta que será necessário ter que ter áreas. A indústria que está aqui é preciso ver dentro da legislação fiscal o que pode oferecer de carência para que ele possa contratar mão de obra, comprar matéria prima, possa procurar novos contratos de vendas, parcerias. Defende abrir as portas da prefeitura para o empresariado. Sugere um condomínio de aeronaves e trazer um público que vai gerar muita receita.

SEGURANÇA:

Para o candidato ao Executivo Municipal, este quesito, na cidade, está muito aquém. Considera que Mogi Mirim está no século passado em relação à segurança. Segundo informação que trouxe, na estatística de segurança mundial, é preciso ter 10% da população de agentes de segurança pública. Quando não tem o elemento humano, o que amplia o braço é o eletrônico. Defende a segurança ser expandida para toda Mogi Mirim, inclusive na zona rural, e que tudo é uma viabilidade técnica de fazer instalação. Mas, em relação ao comércio, haver uma central integrada entre a polícia militar, a guarda civil e a polícia civil para ter um cartório para elaborar as ocorrências. Se o centro for seguro, a zona rural também será. Propõe um geomapeamento, que será usado para saber quais propriedades estão na formalidade, são reconhecidas, quais as vicinais, as pontes. Em seu mandato, será desenvolvido um software, um aplicativo com todo o mapeamento geográfico. Com isso, as ocorrências passarão a ser respondidas em 1/3 do tempo do que ocorrem hoje. Para ele, a partir do momento que tiver a cobertura, a malha eletrônica dando todo subsídio, isto irá coibir o tráfico de drogas absurdamente, pois terão câmeras. O drone é um grande instrumento, uma forma de chegar a localidades onde o crime oprime a população para que esta não chame a polícia. Segundo suas palavras, “onde o poder público não está presente, o poder paralelo assume”. Como proposta, tem por fazer em Mogi Mirim a primeira academia de polícia municipal do país, para formação dos guardas municipais. Por conta do seu trabalho, tem total conhecimento de qual tipo de equipamento vão precisar, qual tipo de armamento. Salienta que na cidade haverá a melhor e mais bem treinada guarda do estado de São Paulo, e a base da academia também ser usada para treinamento da polícia militar e da polícia civil.

TURISMO:

Aloísio menciona que é um tema desafiador, por não haver turismo na cidade. Comenta que a história de Mogi Mirim é a ferrovia e um dia o time de futebol que se despontou e hoje naufragou. Salienta que o turismo depende também da cultura. Tem-se ferrovia, o que pode trazer a história dela à tona. Diz que tudo isso é uma questão de estudo, viabilidade, impacto e possibilidade. Para ele, embora o turismo seja a segunda indústria do mundo, isso não ocorre em Mogi Mirim. Muitos que passam por aqui não param na cidade. Pretende trazer nosso mercado municipal, com um polo gastronômico da cidade, fazer um estudo sobre a questão do lençol freático para, quem sabe, a cidade poder compor um parque aquático. Enfatiza que é preciso que procurar oportunidades, viabilidades. Cita que o turismo de Mogi Mirim é precário, e que o município já foi circuito cultural de shows, de orquestra. Para Bueno, cultura e educação tiram a pessoa do vazio. Sugeriu um circuito de canoagem, e completa dizendo haver inúmeras coisas a fazer, mas que é preciso saber como está o caixa. Finaliza o item Turismo mencionando que o turismo é muito rentável, mas onde já se exerce o turismo, e que aqui é preciso desbravar.

DESENVOLVIMENTO:

Para o candidato, é preciso dar oportunidade para os jovens gastarem a energia de forma sadia, produtiva. Em seu governo, os jovens vão gastar a energia com a prefeitura de Mogi Mirim, através de parcerias com o Senai, com o Sebrae. Onde tem escolas públicas, levar para as comunidades no entorno cursos profissionalizantes, tais como cabeleireiro, manicure. Pode ser estudado um auxílio, mas tudo vai depender de caixa que, se tiver, sua proposta é ajudar o desempregado, de modo que este aprenda uma profissão dentro da prefeitura, a qual terá a obrigação de reinseri-lo no mercado. Diz que não se podem perder os jovens de Mogi Mirim. Prega uma gestão interativa, portal e sistema 156 (por telefone).

A pergunta surpresa ao candidato foi: “O que pretende fazer com relação à coleta de lixo da cidade?”. Em sua resposta, Aloísio Bueno diz que pretende fazer o circuito verde, ou seja, 5kg de dejetos, de lixo reciclável, o munícipe poderá trocar por um hortifrúti. Muitas são as pessoas que vivem do lixo. Menciona ser preciso tirar as pessoas da informalidade, e que na cidade há áreas de mananciais totalmente contaminadas, as quais levam de 20 a 30 anos para serem descontaminadas. Defende a otimização do sistema de coletas, com ecopontos. Em seu governo, os lugares terão locais adequados para ser feito o descarte de forma legal, com autuação de quem joga lixo clandestinamente e, aquele que cometer crime ambiental, estará sujeito às penas da lei. Comenta que os programas de retirada precisam ser otimizados, e,  para isto, é preciso ser feita uma auditoria.
Aloísio Bueno finalizou o debate dizendo que o momento é de mudança; o país está indo para um lado e Mogi Mirim para outro, e que a hora da mudança é esta.

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