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Entrevista
Quantos usuários a Unimed da
baixa mogiana tem hoje?
Hoje nós temos em torno de 100
mil usuários no sistema. Se a gente
acrescentar uns 10 mil de outras unidades
da Unimed que residem aqui e a quem
prestamos atendimento, somamos 110
mil. Essa é a população que atendemos. A
Unimed da baixa mogiana é considerada
uma cooperativa de médio para grande
porte.
Até bem pouco tempo muitos
problemas de saúde tinham
de ser tratados fora. Hoje,
graças ao quadro de médicos e
equipamentos de última geração,
cerca de 99% dos casos podem
ser tratados na cidade, sem a
necessidade de ir para grandes
centros. O que houve?
Houve a preocupação de equipar
nosso parque médico com tecnologia
de
ponta.
Essa
preocupação,
ocorreu,
primeiramente
porque
somos profissionais de todas as áreas
capacitados para dar esse tipo de
atendimento. Faltava investimento em
equipamentos e isso nós colocamos
em prática. A necessidade é a mãe de
todas as realizações. Então fizemos
esses investimentos e capacitamos a
região, àqueles tipos de atendimentos
diferenciados. Só falta agora a tecnologia
de grandes centros, como cirurgia
cardíaca que nós ainda não temos. Falta
pouco, mas a gente chega lá!
Como é estar à frente de uma
cooperativa como a Unimed, onde
seus olhos devem estar voltados
para o futuro e não para o hoje?
Frente ao cenário econômico um
pouco sombrio que o país atravessa,
alguns ficam preocupados em conter
... alguns ficam
preocupados
em conter
investimentos.
Eu já acho que
este é o grande
momento, de
continuar
investindo.
investimentos. Eu já acho que este
é o grande momento, de continuar
investindo, principalmente na área da
saúde; que é carente e as inovações
disponibilizadas são constantes. Você
não pode parar de pensar no amanhã,
porque você fica para traz e não recupera
mais. Todo dia novas tecnologias são
incorporadas e por isso já penso nos
próximos passos que daremos, agora,
nesse momento de crise mesmo. Não
podemos parar.
A dengue causou um caos no
sistema?
Foi um período conturbado o evento
da dengue, e ninguém na área da saúde
estava dimensionado para atender
uma demanda vultuosa no SUS e nem
nos nossos hospitais. Era impossível
atender à população buscando esse
tipo de atendimento. Nem sempre era
fundamental, mas a população estava
assustada, preocupada e isso gerou
descontentamento do usuário que queria
ser atendido. Entendo, admito isso, mas
felizmente superamos. Hoje as pessoas
estão mais orientadas sobre o momento
certo de procurar um hospital, que não
pode ser desnecessariamente. Os seis
médicos do Hospital 22 de Outubro não
davam conta. O número de atendimentos
que era de 3 mil pacientes por mês antes
da dengue, com o problema saltou para
12 a 13 mil. Não tinha como reestruturar
o hospital. Reconheço que ficamos
devendo um pouco, mas a gente acabou
dando conta.
Qual é a filosofia da Unimed?
Atualmente a o faturamento da
Unimed gira em torno de R$ 15 e R$ 16
milhões e nós apenas administramos esse
montante. Não há investimento, já que
estes são feitos por outras instituições. Os
hospitais 22 de Outubro e São Francisco,
por exemplo, não são nossos: são
credenciados. A Unimed tem de manter
110 mil usuários contentes, 300 médicos
satisfeitos e principalmente as instituições
viáveis. Nós da Unimed não damos
prejuízo a nenhum de nossos hospitais,
aos nossos contratados, conveniados,
laboratórios. É uma questão de honra.
Podemos não pagar nenhum absurdo,
mas faço questão de dar lucro.
Como funciona o fracionamento
daquilo que entra mensalmente
na Cooperativa?
Chega o final do mês eu avalio
quanto nós gastamos com nossos
não
cooperados,
hospitais,
laboratórios, exames e tudo isso a
gente paga, gastamos 80% daquilo
que arrecadamos para pagar essas
instituições todas. Sobram 20%
desse valor, que é utilizado para
remunerar os médicos cooperados.
Essa remuneração é proporcional
ao montante de serviços prestados.
Quem trabalhou mais, produziu mais,
recebe mais. Esse é um mecanismo que
funciona bem.