Quem atendeu no último sábado, 24, o convite para assistir de perto a apresentação em nossa cidade de mais uma edição do Circuito Sesc de Artes – realizado das 16h00 às 20h00 na Praça 250 Anos – não se decepcionou.
Foram momentos agradáveis cercado de arte e diversão de primeira qualidade, protagonizados por grupos que frequentam o circuito artístico estadual alternativo, muito valorizados pela direção do SESC –SP (Serviço Social do Comércio).
Nelsinho Theodoro, a esposa Paula junto com a comitiva do SESC que visitou a cidade no sábado passado
Ao todo foram seis atrações realizadas de formam intercaladas ou de forma simultânea, como foram os casos da Dj Naomi, da oficina “Chaveiro Pixel Art”; do Cinema (na verdade uma espécie de ‘oficina futurista’ que utilizava equipamentos eletrônicos de última geração para que os interessados entrassem dentro da projeção) e das “Histórias Pretinhas”, atração da Literatura, levada pela Cia Caruru e que estimulava a leitura para crianças. Ao final, a Companhia de Dança Afro Diladim apresentou o espetáculo Requebrando, e logo em seguida, foi a vez da companhia Circense Naniko’s realizar o encerramento, arrebatando o público que compareceu com uma performance incrível.
Scomparim, Dalbo e Sidnei Martins, do Sesc-Campinas: parceria bem sucedida
As apresentações trouxeram a Mogi Mirim Sidnei Martins, gerente adjunto do Sesc Campinas, responsável pela elaboração do espetáculo trazido na cidade. Ele foi recebido pelo presidente do Sincomércio, José Antônio Scomparim, pelo presidente da ACIMM, Nelson Theodoro Junior e pelo secretário de Cultura e Turismo do município, José Luiz Dalbo.
Diversidade
Todas ‘oficinais’ tiveram boa procura. A mais requisitada foi o Rotas Afro XR: Patrimônio Negro e Tecnologia VR, que consistia numa apresentação de cerca de 5 minutos de uma recriação da Igreja do Rosário (Campinas) demolida no início da década de 1950 e que era uma referência da população de origem afro da cidade.
“Achei muito legal. Mostra a Igreja”, contou Luar, de 10 anos, aluna do 4º ano da EMEI ‘Edna Favero Choqueta”, que foi acompanhada do pai e da irmã.
Cecília, de 05 anos, visitou a “barraca literária”
A pequena Cecília fez um “pit stop” na barraca da literatura. O pai, o operador de máquinas José Carlos, disse que ela ficou muito contente. Estava acompanhado também da filha Ana Clara de 13 anos. Disse que resolveu fazer um programa familiar depois de se informar nas redes sociais a respeito da realização do evento. “Muito interessante todas as atrações”, afirmou, enquanto se posicionava com as filhas na fila do cinema.
A arte do circo não faltou na mostra e encerrou a programação no sábado passado