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O INFORMATIVO
- Edição 220
Milton Braz Bonatti é Empresário Contábil em Mogi Mirim.
Escreve esta coluna todo mês na Revista da ACIMM.
Contato: miltonbraz@bonatticonsultoria.com.br
Os batalhadores do Brasil
Recentemente
comemoramos
uma vitória da classe batalhadora
do nosso país, formada pelos
microempreendedores
individuais
(MEI). Alcançamos a marca de cinco
mi lhões de brasi leiros formal izados,
que passaram a contar com o acesso
a direitos previdenciários, créditos
e financiamentos, participar de
concorrências públ icas etc.
Desde 2011, quando houve
a redução de 11% para 5% dos
encargos previdenciários pagos
pelo MEI, o ânimo de se formal izar
aumentou muito e o número de
cinco mi lhões de MEI no País é para
ser comemorado.
Eu tenho certeza de que o MEI é o
melhor caminho para se começar um
pequeno negócio.
A estimativa do Governo Federal
é a de que chegamos perto da
metade das formal izações, dentro
do universo de mais de dez mi lhões
de brasi leiros que se enquadram
no perfi l de MEI, aqueles que
sempre procuraram garantir sua
sobrevivência por meio de muito
trabalho e criatividade.
Os 657 mi l MEI do Brasi l, em 2010,
saltaram para os cinco mi lhões de
hoje, o que representa uma vez
e meia a população do Uruguai
sendo formal izada, ou o equivalente
às populações de países como
Dinamarca, Noruega, Cingapura ou
Irlanda.
Esta foi uma decisão acertada do
Governo Federal, que investiu em
inclusão econômica e social, movida
pela simpl ificação, descompl icação
e redução da carga tributária,
confirmando um princípio basi lar
da economia: quando todos pagam
menos, os governos arrecadam mais.
Outro dado importante: cerca
de 500 mi l pessoas que estavam
cadastradas no Bolsa Famí l ia fizeram
do MEI a alternativa para buscar
o seu sustento, melhorar suas
condições e para dar mais eficiência
aos negócios.
O MEI é hoje, no mundo, o maior
programa de inclusão econômica e
social. A ideia do projeto, dada pelo
ministro-chefe da Secretaria da Micro
e Pequena Empresa da Presidência
da Repúbl ica, Gui lherme Afif
Domingos, em 2003, ao presidente
Lula, falava em dar cidadania a mais
de dez mi lhões de trabalhadores
informais. Em seis anos (2009-
2015), chegamos aos cinco mi lhões
e o objetivo é formal izar o restante
nos próximos cinco anos.
Hoje o sonho do brasi leiro de
trabalhar por conta própria tem
no MEI a sua maior expressão e
o seu ponto de partida para a
autossustentação. Todos sonham
crescer.
O
microempreendedor
individual
sonha
se
tornar
microempresa, a micro quer ser
pequena, e a pequena deseja ser
grande. E os dados mostram que
140 mi l MEI já se transformaram em
microempresas e podem alçar voos
maiores para continuar crescendo.
Eu assumi o compromisso de
incentivar e alavancar o MEI,
procurando orientá-lo sobre a
importância de manter os seus
controles e apoiando o seu
crescimento econômico e social,
pela real ização da contabi l idade.
O MEI é a maior prova de que,
no Brasi l, nós podemos trabalhar
formal izados,
com
benefícios
diretos ao cidadão que gera renda e
emprego em nossa sociedade.
“O êxito na vida não se mede pelo caminho que se conquistou,
mas pelas dificuldades superadas ao longo deste”. (Abraham
Lincoln)
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