ACIMM espera que comércio noturno retome vida normal

A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim aguarda ansiosamente pela liberação do comércio noturno no próximo dia 7, quarta-feira. A expectativa é de que o comércio em bares, restaurantes e afins retome seu ritmo e a economia de tais estabelecimentos se normalize. Desde o começo, a ACIMM defende a manutenção do comércio, pois todos os protocolos sanitários têm sido seguidos à risca.

Para o presidente da entidade, José Luiz Ferreira, os comerciantes têm seguido todos os preceitos do Plano São Paulo, desde que a municipalidade estabeleceu as normas para combater o avanço da pandemia de Covid-19. “Uma gama do comércio está asfixiado, e mais uma prorrogação poderá fadar uma parte ao desastre e ao fechamento. Isso implica em mais desempregados e menos receita para os cofres municipais”, salientou.

Ferreira disse que acompanha com muita apreensão o desenrolar do combate à doença, e ratificou que, nos estabelecimentos comerciais, a prevenção está sendo feita conforme estabelecido. De acordo com ele, os profissionais de bares, restaurantes e afins têm muito a perder, caso o fechamento dos estabelecimentos após às 19h persista. “Este é um fato que a ACIMM repudia, pois estamos vendo nossos comerciantes sufragarem prejuízos dia a dia, mesmo seguindo todas as recomendações”, observou.

O presidente da ACIMM lembrou que tem feito gestões junto ao Executivo Municipal em prol das categorias que representa, e espera que este esforço seja reconhecido, principalmente a partir da próxima quarta-feira. Para ele, o momento é de muito cuidado, mas os principais focos de disseminação de Covid estão fora da região comercial, onde populares se reúnem em festas clandestinas em logradouros da periferia.

“Não será justo que, mais uma vez, o comércio pague por aqueles que não estão se resguardando. Tudo que posso dizer é que há uma inversão de valores, e que estão sacrificando quem, de fato, movimenta a economia e gera empregos”, apontou. Ele revela que esteve em contato com muitos comerciantes da noite, e estes temem a prorrogação do lockdown, já que isso poderá significar o fim para muitos. “Nada substitui a receita gerada, afinal, no fim do mês, independentemente da pandemia, os tributos e as contas vêm e todos têm de pagar. Chega de fechar o comércio”, desabafou Ferreira.

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