Maria Cecília e Maria Ângela, durante encontro na Casa Cazarini
A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (ACIMM) orgulha-se em ter em seu quadro associativo empreendedoras, cuja experiência de vida, tem muito a ensinar para as gerações mais jovens.
É o caso de Maria Ângela Marangoni Mazon e de Maria Cecília de Oliveira, respectivamente, proprietárias da Casa Cazarini e da Cecília Modas, a primeira localizada no alto da rua padre Roque e a segunda, na Vila Bianchi, desde 1981.
A trajetória da Casa Cazarini remonta, de um passado ainda mais distante, no final da década de 1960. No início era um empreendimento familiar fundado por Alfredo Cazarini que intuiu a necessidade de um estabelecimento que vestisse com elegância ao público infantil. Mais tarde foi a loja foi adquirida pelo casal Norberto e Maria Ângela Mazon.
“Uma das características mais marcantes desse segmento é o fato de que você manterá o cliente por um período entre cinco e sete anos, porque ele vai crescer e mudar seus hábitos”, pontuou Ângela. Ela se orgulha de ter vestido filhos e netos, uma sucessão de gerações diferentes que gera ao mesmo tempo, segundo ela, “Sensações como carinho e saudade”.
Maria Cecília conta que decidiu empreender devido à facilidade com a arte da costura. Foi, no começo, conforme admitiu, uma decisão difícil porque ela nunca delegou suas atribuições de mãe e dona de casa, e precisou conciliar tudo isso. Não se arrepende de nada;
Aos 79 anos segue confiante e com disposição de fazer inveja aos mais novos. Desde que a “Nova ACIMM “ tomou posse em janeiro e cuidou de oferecer cursos de capacitação, ela já frequentou pelo menos dois deles. “Sempre tem algo novo para se aprender”, ensina a matriarca.
Tanto ela, quanto a amiga Maria Ângela, enxergam no atributo de “ser mulher”, algo fundamental para pavimentarem a longa trajetória de empreendedoras. “ A mulher é mais dedicada, mais perseverante”, arrisca Ângela. “A mulher carrega o dom da generosidade, gosta de se arrumar bem, isso tudo faz a diferença quando você escolhe ficar do lado de dentro do balcão”, pontuou dona Maria Cecília.