Depois de um 2019 magro para o comércio varejista, a grande expectativa para 2020 é que o setor mantenha o ritmo de crescimento iniciado no final do ano passado.
As vendas no varejo tem expectativa de faturamento de 6% maior que os R$ 741,4 bilhões estimados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) para 2019.
O cálculo é baseado na melhora do desempenho da indústria, nas expectativas de avanço da agenda neoliberal do governo de Jair Bolsonaro, que pretende diminuir gastos públicos por meio de concessões e privatizações de estatais e no aquecimento do consumo, vinculado à atores que impactam positivamente na renda – como a leve diminuição das taxas de desemprego e a queda do índice de inadimplência.
Uma vez confirmada a expectativa, o comércio deve lucrar R$ 42 bilhões a mais e bater o faturamento real de R$ 783,4 bilhões. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) aponta para um crescimento de mais de 10% em relação ao último ano. Móveis, decoração, farmácia e perfumaria, além de materiais de construção são os que aparecem com resultados acima desse patamar.
Os supermercados, devem fechar 2020 com a receita de R$ 254,3 bi – 4% superior ao projetado para 2019. Um resultado bastante significativo para o período. Setor com maior participação nas estimativas de faturamento do varejo total (32,5%), fatores internacionais podem incidir no mercado brasileiro. As eleições presidenciais dos Estados Unidos e a guerra comercial entre americanos e chineses – podem influenciar no preço de produtos.